Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As 10 Estratégias De Manipulação de Noam Chomsky Dissecadas

O Linguista Noam Chomsky elaborou a lista das “10 Estratégias De Manipulação” através dos meios de comunicação largamente utilizadas por governos de ambos os lados da linha politica e corporações.




Normalmente essas 10 estratégias são utilizados como argumento por socialistas como justificativa a suas ideias contra a mídia e contra governos que se opõem. Vamos mostrar como essas 10 estratégias caem perfeitamente como argumento contra o atual governo, que é socialista:


1. A estratégia da distração. 

O Elemento primordial do Controle Social é a estratégia da distração que consiste em descia a atenção do publico dos problemas importantes e mudanças decidias pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do diluvio ou inundação de continuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o publico de se interessar por conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do publica distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o publico ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta a granja como os outros animais (cita o texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).

(Ex: Feliciano, Futebol, Passagem Livre, Lutas de classes, raças e gêneros)


2. Criar problemas e depois oferecer soluções

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no publico, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo, deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o publico seja o mandante das leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade.

(Sistemas de educação, saúde e transportes sempre falhos. Violência, casos seguidos de um mesmo tipo de crime. Surgem grandes soluções as vésperas de eleições ou quando ocorre alguma revolta da sociedade)

3. A estratégia de gradualidade

Para fazer que se aceite um medida inaceitável, basta aplica-la gradualmente, à conta gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990.

(Várias ideias foram incutidas ao longo dos anos utilizando-se da máquina estatal: Capitalismo é ruim, lucro é ruim; Só o Estado é quem pode prover a sociedade; Melhor futuro é no serviço público)


4. A estratégia de diferir

Outra maneira de aceitar uma decisão impopular é apresenta-la como “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, neste momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro que um sacrifício imediato. Primeiro, por que o esforço não é empregado imediatamente. Logo, por que o publico, a massa, tem sempre a tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanha” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso da mais tempo ao publico para se acostumar à ideia da mudança e de aceita-la com resignação quando chegue o momento.

(Aumento de impostos para justificar benefícios sociais ou para justificar recuperação econômica após alguma politica errônea do governo)


5. Dirigir-se ao publico como criaturas de pouca idade. 

A maioria da publicidade dirigida ao grande publico utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos a demência, como se o espectador fosse um criatura de pouca idade ou um deficiente mental. Quanto mais se tenta enganar ao telespectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se um se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então a razão da sugestionabilidade, ele tendera, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido critico como de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)

NT do Blog: A grande maioria dos programas de Rede Globo, por exemplo, são feitos com o intuito que uma criança de 12 anos entenda e não mais que isso.


6. Utilizar o aspecto emocional muito mais que a reflexão. 

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na analise racional, e finalmente ao sentido critico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injetar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.

NT do Blog: Muito usado por movimentos e partidos de esquerda.


7. Manter o publico na ignorância e mediocridade. 

Fazer que o publico seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distancia da ignorância que planeia entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis de serem alcançadas pelas classes inferiores. (ver “Aramas silenciosas para guerras tranquilas”)

(Manter o povo incapaz de pensar e agir: Sem educação, sem cultura, não se forma cidadão. Se não é cidadão, não sabe seus direitos e principalmente, não entende que suas ações ou a falta delas, mandam mensagens claras ao "comando central").

8. Estimular o publico a ser complacente com a mediocridade. 

Promover ao publico acreditar que é moda ser estúpido, vulgar e inculto.

(Ex "Esquenta", "Big Brother" - Rede globo; "Pânico" Bandeirantes; Grande espaço ao Funk, Musica de baixa qualidade, artistas e celebridades de qualidade duvidosa e inteligencia visivelmente questionável)


9. Reforçar a autoculpabilidade

Fazer o indivíduo acreditar que somente ele é culpado da sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, das suas capacidades ou de seus esforços. Assim, no lugar de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se auto desvaloriza e se culpa, o que gera um estado depressivo, um de cujos os efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não ha revolução! 

(Também há o inverso. Culpar quem tem sucesso pelo fracasso ou miséria alheia. Ayn Rand já tratou disso quando falou sobre a Era da inveja. A culpa é sempre do individuo de sucesso, nunca das más escolhas econômicas do Governo que causam crise e desemprego).

10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem.

No decorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência tem gerado um crescente brecha entre os conhecimentos do publico e aqueles possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças a biologia, a neurobiologia e a psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicológica. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que o ele conhece a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior que aquele do indivíduos sobre si mesmos.

(Controle de dados, Controle da internet, Controle emocional)

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)