Millor Fernandes:


Jornalismo, por princípio, é oposição – oposição a tudo, inclusive à oposição. Ninguém deve ficar acima de qualquer suspeita; para o jornalista, não existem santos.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Greves, greves e mais greves... Muito direito pra pouca razão?

Greve dos metroviários em SP. Greve dos professores no RJ. Greve da PM em vários estados do nordeste. Mudam-se os locais e as categorias só não muda o método. GREVE. Greve, greve e mais greve. Quem toma na tarraqueta é a população civil.

Um exemplo disso e o caso do fotografo, no Rio, que morreu na porta de um hospital por falta de atendimento. Os medicos estavam  greve.

Mesmo sob a possibilidade de angariar ódio eterno por parte de muitos amigos vou me permitir a dar uma opinião sobre essas constantes greves de servidores públicos.

Salvo raríssimas exceções. Funcionários públicos não deveriam ter direito a greve por 3 motivos:

1 - Serviços públicos raramente possuem algum tipo de concorrência como opção na sua falta. Portanto afetam a população de forma drástica.

2 - Quando alguma pessoa presta um concurso público o EDITAL é muito claro quanto ao salário, gratificações e plano de carreira. Ou seja você prestou o concurso subentende-se que concordou com tudo que constava no edital. Se não está satisfeito, procure melhor remuneração no meio privado.

3 - Funcionários públicos ao contrário de empregados privados possuem estabilidade, fazendo com que sua possível demissão, não importando o quanto ineficiente ele seja, seja praticamente impossível de ocorrer. Uma moleza que um funcionário do meio privado não possui. Portanto a greve seria um dispositivo que o funcionário do meio privado tem para forçar seu empregador a dar uma contra partida.

- Possuem uma série de direitos e oportunidades de financiamento de todo tipo que o cidadão comum e funcionários do meio privado não tem.

Ainda posso dar um quarto motivo: Greves de servidores públicos sempre tem como pano de fundo interesses políticos de partidos nanicos ou de oposição a algum governo.

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E ainda tem deputado querendo oficializar o funcionário público numa nova casta acima do cidadão comum (já é extra-oficialmente), pagador de impostos. Existe um projeto classificando como crime hediondo o homicídio praticado contra funcionário público no exercício de suas atividades. Já não bastassem leis que conferem aos funcionário públicos o poder de não serem questionados - serem ofendidos, conforme sua interpretação  - não importando o quanto tratem mal os contribuintes. Porque afinal: Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros...

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"Se a prudência da reserva e decoro indica o silenciar em algumas circunstâncias, em outras, uma prudência de uma ordem maior pode justificar a atitude de dizer o que pensamos." - (Edmund Burke)